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Vida acadêmica: o início do doutorado

Era 15 de dezembro de 2017, uma sexta-feira, minha defesa de dissertação do mestrado no Rio de Janeiro. Na segunda-feira, dia 18 de dezembro de 2017, eu estava em São Paulo, fazendo minha matrícula no doutorado. Senti que a cidade me recebeu bem. Fui para o FIESP, na famosa Avenida Paulista, esperar o tempo passar, e lá começaram a tocar uma música clássica muito agradável. O tempo em São Paulo é ligeiramente mais frio que no Rio de Janeiro. Na verdade, muito mais frio. Nunca havia passado por 8°C! Sim, isso aconteceu no meu primeiro inverno de doutorado em São Paulo. Em janeiro, pegava minhas primeiras malinhas, com minhas roupas simples, meus sapatos nada preparados para o clima de “frio-calor-chuva" dentro de cada 24h dessa nova cidade, mas lá fui eu, literalmente uma suburbana (não sou da cidade do Rio de Janeiro) indo para a cidade grande, a maior do Brasil, para morar por, a princípio, alguns anos. Chegando lá, ficaria com uma amiga que ali já estava morando há alguns anos.

Novos Ares

 Finalmente, faltando uma semana e um dia para a minha tão esperada defesa de doutorado, decidi apagar o que havia aqui neste blog e recomeçar a escrever. Pensei em começar um canal no Youtube por muitas vezes, mas minha melhor ferramenta de comunicação por enquanto ainda é a escrita. Talvez meu altruísmo tenha me incentivado, em doses homeopáticas, ao longo desses eternos seis anos de doutorado, a compartilhar pedaços de minha experiência com outros que possam estar em dúvida sobre a carreira acadêmica. Mas... ao mesmo tempo, não foram apenas descobertas acadêmicas que realizei. Foram experiências de vida das mais variadas que vivi. Tenho um intercâmbio a compartilhar, que aconteceu em pleno ápice da pandemia do COVID-19. Alguns aprendizados após ir morar "sozinha", em uma república feminina, pela primeira vez e, então, até casar fora de minha cidade natal eu casei. É... muita coisa aconteceu. Parece que foram todas boas mas, para o doutorado ter durado seis anos, nem tudo o